Escrever faz parte de mim
Escrever sempre foi a minha coisa, sabe aquela coisa que você meio que sente que te pertence (mesmo que bilhões de pessoas ao redor do mundo também o façam, rs).
Acho que só depois de muitos anos fui considerar isso um sonho, pensar em de repente viver disso. Por muito tempo eu só escrevia, quando era criança escrevi um “livro”, que tinha duas páginas 😅, um pouco depois, com a internet, comecei a ter blogs que eu não contava para ninguém e nunca imaginei que um dia existiria a possibilidade de isso ser uma ferramenta de trabalho.
Cadernos eu já perdi a conta de quantos tive; diários, desabafos e mais muitas e muitas coisas. Eu só escrevia e me sentia bem. Não me preocupava com gramática, ou concordância, repetição de palavras ou outras regras, nem mesmo se alguém iria gostar daquilo, eu só fazia. Sinto falta disso. É claro que ainda tenho muitos “diários”, mas a maneira como eu encaro tudo isso é muito diferente aos 28 anos.
Parece que hoje tudo pesa um pouco mais, tudo precisa ser ainda melhor, tudo precisa ter um motivo, um porquê. Essas obrigações tem me feito escrever menos, acabo fazendo isso somente quando algo grita dentro de mim para que o faça ou tem uma finalidade, e não o simples fazer porque é bom, porque eu gosto.
Minha proposta hoje é não precisar de uma motivação, somente pegar meus caderninhos ou abrir o Word e escrever porque faz parte de mim. ✍🏾️
💬 O que você deixou de fazer depois que o mundo nos disse que tudo precisa de um motivo?
*Texto publicado originalmente no meu instagram @oblogdagabs